Com certeza, o ano de 2020 entrará para a história. Foi um ano que não começou e parece nunca terminar. Para mais de 150 mil brasileiros, infelizmente, o ano não terminou.
O ofício de professor foi colocado à prova, seja pelo coronavírus, seja pelos governantes que teimam em precarizar o nosso trabalho.
As famílias, professores e alunos uniram-se, a distância, para lutarem pelos seus direitos e, principalmente, pela vida. Esta foi a melhor lição e o maior aprendizado do ano.
Sumiram os tradicionais giz e lousa, mas apareceram lives, reuniões virtuais, atividades no blog, edição de vídeos, questionários on-line, arquivos na nuvem entre outros. E os governantes teimam em dizer que os professores não estão trabalhando e usam este argumento para congelar seus salários já defasados.
Os governantes vão e vêm, mas as famílias preferem confiar naqueles que ficam, os professores. Afinal, são eles que cuidam e ensinam seus filhos, enquanto as famílias lutam pelo sustento e por uma vida digna.
O povo não é bobo e sabe que as escolas dos programas eleitorais são bem diferentes das escolas reais. A escola real grita, pulsa e transpira.
E na escola real não são apenas professores que ensinam. Inspetoras, secretárias, faxineiras, cozinheiras, vigilantes e estagiárias também ensinam.
Falamos tudo isto, pois hoje é o dia das professoras e dos professores. É dia de balanço. É dia de comemorar. É dia de refletir. É dia de agradecer. É dia de lutar. É dia de descansar!
Parabéns e obrigado, professoras e professores! Continuaremos enfrentando as adversidades e, em parceria, construindo e defendendo uma escola pública para todos. Afinal, temos compromisso com a população e não com chefes de plantão.
Equipe Vianna Moog.